Todos nós, em diferentes graus, buscamos o reconhecimento e
aprovação dos outros. É parte da necessidade humana sentir-se aceito e fazer
parte.
Ser flexível e capaz de se adaptar em diferentes situações é
importante e saudável para conviver bem com as pessoas. É parte do processo de
aprendizado nas relações: ceder, repensar e algumas vezes abrir mão de idéias
ou comportamentos.
No entanto, evitar a todo custo a possibilidade de rejeição ou reprovação, nos
coloca em uma cilada, pois na tentativa de agradar a todos, abriremos mão de
nossa autenticidade.
Ser autêntico significa sermos nós mesmos, fazendo escolhas
de acordo com o que faz sentido para nós. Abrir mão de nossa autenticidade gera frustração e
infelicidade a curto ou a longo prazo.
A aprovação e aceitação deve começar por nós mesmos, para sustentar
nossas escolhas e assumi-las diante de possíveis desaprovações.
Nossa educação muitas vezes nos ensinou a agir por culpa e obrigação,
mas amadurecer emocionalmente significa ver agora por outra perspectiva: agir
por responsabilidade e compaixão.
Na prática isso significa aceitar críticas, aceitar opiniões
diferentes das suas, aceitar os próprios erros e dificuldades, assim como aceitar os
erros dos outros ou aceitar os outros exatamente como eles são.
Seja sincero com você mesmo, reflita e responda quais são os
seus comportamentos nas situações abaixo:
Como você reage as críticas? Como você reage quando é contrariado?
Como você reage quando alguém te corrige? Como você reage quando percebe que
errou ou que tem dificuldades? Como você reage ao erro e falha dos outros?
E ao responder, questione-se: Essas reações são de aceitação ou de rejeição?
Será que você também por vezes não incute culpa e obrigação
nos outros?
Aceitar não significa concordar, mas utilizar de cada uma
dessas situações como oportunidades para aprender, crescer, nos aprimorar
e fortalecer nossas escolhas.
Portanto, seja grato a cada uma dessas situações e aceite mais a si mesmo e os outros.
A partir daí é possível gradativamente e naturalmente diminuir a necessidade exagerada de aprovação para construir a liberdade de sermos o que quisermos ser; agindo de acordo com nossa responsabilidade e compaixão.
A partir daí é possível gradativamente e naturalmente diminuir a necessidade exagerada de aprovação para construir a liberdade de sermos o que quisermos ser; agindo de acordo com nossa responsabilidade e compaixão.
Um grande abraço, Rachel Coelho.
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