quinta-feira, 13 de abril de 2017

SERÁ QUE ESTOU FALANDO GREGO?



“Você me entendeu mal. ” “Não foi isso que eu quis dizer. ” “Será que estou falando grego? ” “Eu já falei isso mil vezes…”
Essas são expressões comuns sobre desentendimentos e equívocos que geram frustração e atrapalham alcançar objetivos em comunicação.
 No entanto existem estratégias que podem ajudar:
1 – Volte "a fita", ou seja, verifique se você entendeu realmente o que a outra pessoa quis dizer; repetindo com as suas próprias palavras o que entendeu e perguntando ao final:” É isso?”
E quando for você quem quiser verificar se o outro entendeu o que você disse, pergunte: "o que você entendeu do que eu te disse? E talvez seja bom justificar dizendo: “Não tenho certeza de que fui claro (a), de que me fiz entender.” O outro pode responder que sim, entendeu, sem repetir. Então insista: “É importante para mim saber o que você entendeu sobre o que te disse, saber se fui claro (a).”
 O interessante é que estimular que o outro repita o que ele entendeu, não só ajuda a esclarecer a mensagem, como também faz com que aumente o compromisso com o que foi dito. Essa atitude simples reforça o conteúdo comunicado, dá oportunidade de esclarecer possíveis dúvidas e evita equívocos.
2 – Use do mesmo vocabulário, ouvindo  atentamente as palavras que o outro utiliza. Podemos expressar uma mesma ideia de muitas formas diferentes, usando de palavras com significados semelhantes e expressões (ou até gírias) que dizem de uma mesma coisa.
Nossa língua e linguagem são muito ricas, e incluir um novo vocabulário pode nos aproximar e conectar mais com o outro, aumentando o entendimento.
A empatia nos faz enxergar o mundo pela perspectiva do outro e isso pode acontecer também pela capacidade de compreender a linguagem que o outro usa, gerando mais aceitação e entendimento.
3 – Separe fato de opinião, pois sua opinião expressa um julgamento ou interpretação e nosso ponto de vista é apenas uma vista de um determinado ponto. Já o fato diz do que foi observado. Exemplos: “Você é irresponsável” é um julgamento. “Você não entregou seu trabalho no prazo predeterminado por três vezes seguidas” é um fato. “ Isso é errado” é julgamento e “ chegar uma hora atrasado fez o cliente ir embora”é um acontecimento observado. Quanto mais específico formos, melhor. E o importante é avaliar juntos apenas os resultados dos fatos ocorridos, se estes estão de acordo ou não com os objetivos dos envolvidos.
Um abraço, Rachel Coelho.
Ah! E ficou alguma dúvida? Quer que eu esclareça algum ponto? Compartilha comigo o que compreendeu do texto. Vou adorar conversar com você!

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