quinta-feira, 27 de abril de 2017

O MEDO NÃO É DE TODO VILÃO!



O medo é amigo quando nos faz sermos mais prudentes ou quando nos inspira a nos cuidarmos mais.
O medo indica um desafio a ser superado ou um perigo a ser evitado.
O medo por vezes pode nos deixar mais humildes e nos fazer repensar.
Mas como todo amigo que te dá bons conselhos, ele também erra e tem uma visão parcial. 
O medo vem de um instinto de sobrevivência, porém proteção além da conta pode nos impedir de alcançar mais de nosso potencial. 
Ninguém quer apenas sobreviver. Queremos mesmo é viver e conviver!
Portanto, vamos experimentar aceitar nossos medos, mas ainda assim os questionar.
Nem sempre enfrentar o medo é a atitude mais inteligente.
Vamos acolher nossos medos e os respeitar, disposição e amor suficientes para transformá-lo em aprendizagem e superação, e assim o medo... não será de todo vilão!



sexta-feira, 21 de abril de 2017

NINGUÉM É TÍMIDO!



Ninguém nasce tímido! Timidez não é uma característica inata. No máximo, existem tendências em ser introvertido; mas timidez é um estado e um comportamento construído.
E pode ser interessante entender melhor a timidez para que ela não se torne um obstáculo em nossas vidas e principalmente, para ser uma fonte de autoconhecimento capaz de nos fazer relembrar nosso valor.
Por trás de toda timidez, existe uma idéia próxima de “ não sou bom o suficiente” e um medo do julgamento, crítica e rejeição.  
O primeiro passo talvez seja entender que ninguém É tímido, mas que todos FICAMOS tímidos algumas vezes, variando a intensidade ou frequência com que isso acontece e o quanto isso influencia nossas vidas.
Muitas vezes assume-se esse rótulo e esse passa a ser parte da identidade de alguém, reforçando o comportamento.
Mas o fato é que todos podemos nos beneficiar em refletir sobre timidez.
É saudável e natural querermos ser aceitos, amados, reconhecidos e valorizados. O ser humano tem a necessidade de sentir-se conectado e sentir-se parte.
Mas quando nos sentimos de alguma forma vulneráveis e a resposta a esse sentimento é a timidez, caímos na armadilha de: querendo a aceitação do outro, não nos aceitar. Por medo de sermos rejeitados, rejeitarmos a nós mesmos primeiro. Por receio de sermos criticados, criticarmos duramente a nós mesmos.
Vulnerabilidade é geralmente associada à fraqueza e a timidez é um comportamento de fuga da constatação de que somos imperfeitos. Nesse sentido, podemos associar a timidez à orgulho, vaidade e melindre: necessidades de se mostrar perfeito.
E com isso nos distanciamos do desejo inicial que é nos sentirmos conectados. Pois é justamente a aceitação de nossa vulnerabilidade que nos faz humildes o suficiente para oferecer nossas imperfeições nos relacionamentos e aceitar as imperfeições dos outros. É o que nos conecta verdadeiramente.
Nosso valor existe além das imperfeições; e relembrar disso pode ser um caminho para aprender com a timidez. Nosso valor não está na perfeição, mas em sermos únicos. Nosso valor não está em não errar, mas no processo de construção momento a momento que a vulnerabilidade nos permite.
Um abraço, Rachel Coelho de Castro.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

SERÁ QUE ESTOU FALANDO GREGO?



“Você me entendeu mal. ” “Não foi isso que eu quis dizer. ” “Será que estou falando grego? ” “Eu já falei isso mil vezes…”
Essas são expressões comuns sobre desentendimentos e equívocos que geram frustração e atrapalham alcançar objetivos em comunicação.
 No entanto existem estratégias que podem ajudar:
1 – Volte "a fita", ou seja, verifique se você entendeu realmente o que a outra pessoa quis dizer; repetindo com as suas próprias palavras o que entendeu e perguntando ao final:” É isso?”
E quando for você quem quiser verificar se o outro entendeu o que você disse, pergunte: "o que você entendeu do que eu te disse? E talvez seja bom justificar dizendo: “Não tenho certeza de que fui claro (a), de que me fiz entender.” O outro pode responder que sim, entendeu, sem repetir. Então insista: “É importante para mim saber o que você entendeu sobre o que te disse, saber se fui claro (a).”
 O interessante é que estimular que o outro repita o que ele entendeu, não só ajuda a esclarecer a mensagem, como também faz com que aumente o compromisso com o que foi dito. Essa atitude simples reforça o conteúdo comunicado, dá oportunidade de esclarecer possíveis dúvidas e evita equívocos.
2 – Use do mesmo vocabulário, ouvindo  atentamente as palavras que o outro utiliza. Podemos expressar uma mesma ideia de muitas formas diferentes, usando de palavras com significados semelhantes e expressões (ou até gírias) que dizem de uma mesma coisa.
Nossa língua e linguagem são muito ricas, e incluir um novo vocabulário pode nos aproximar e conectar mais com o outro, aumentando o entendimento.
A empatia nos faz enxergar o mundo pela perspectiva do outro e isso pode acontecer também pela capacidade de compreender a linguagem que o outro usa, gerando mais aceitação e entendimento.
3 – Separe fato de opinião, pois sua opinião expressa um julgamento ou interpretação e nosso ponto de vista é apenas uma vista de um determinado ponto. Já o fato diz do que foi observado. Exemplos: “Você é irresponsável” é um julgamento. “Você não entregou seu trabalho no prazo predeterminado por três vezes seguidas” é um fato. “ Isso é errado” é julgamento e “ chegar uma hora atrasado fez o cliente ir embora”é um acontecimento observado. Quanto mais específico formos, melhor. E o importante é avaliar juntos apenas os resultados dos fatos ocorridos, se estes estão de acordo ou não com os objetivos dos envolvidos.
Um abraço, Rachel Coelho.
Ah! E ficou alguma dúvida? Quer que eu esclareça algum ponto? Compartilha comigo o que compreendeu do texto. Vou adorar conversar com você!