sexta-feira, 23 de junho de 2017

UM POSSO E UM PASSO DE CADA VEZ



Será que você consegue celebrar as pequenas vitórias mantendo o foco no que deseja? Ou se perde facilmente nas pequenas derrotas naturais em todo caminho? 
A excelência na comunicação é um processo; e não um fim a ser alcançado. Compreender isso traz a paz necessária para aproveitar todo o caminho e superar-se constantemente.
Quando alcançamos um objetivo, podemos verificar que a aquela alegria ou euforia inicial vai aos poucos se esvaindo, naturalmente, para dar espaço a um outro desejo e novo objetivo a ser alcançado.
Esse movimento é natural e bom, pois nos coloca em evolução contínua e permanente. E isso demonstra o quanto é inteligente colocar nossa alegria em todo o processo de conquista, e não apenas no momento ou objetivo final.
Os exemplos de resultados esperados mais comuns no Programa de Mentoria e Coaching em Comunicação são: falar bem para apresentar a monografia na faculdade, falar bem para conduzir ou participar de reuniões, falar bem para fortalecer vínculos ( com filhos, alunos, sócios, parceiros), falar bem para liderar equipes, falar bem para vender mais e falar bem para ministrar aulas e palestras.
E após verificadas forças e fraquezas do cliente nessa área, são planejadas pequenas ações para potencializar o que já acontece de bom na maneira de falar e comunicar, assim como ações para superar as dificuldades. E tudo é um processo: um passo e um posso de cada vez: O que eu posso fazer hoje? E qual o próximo passo?
E o caminho vai sendo construído com a visão de processo e de construção. Uma visão que coloca todo e qualquer resultado como aprendizado e nunca como fracasso.
Uma atitude que potencializa as oportunidades do caminho e que por fim, potencializa os resultados.
Existem infinitas oportunidades de se comunicar melhor hoje mesmo para enfim se comunicar bem em qualquer circunstância. 
Prontos para iniciar seu processo e se comunicar bem todo dia e a cada dia?
Conta comigo!!
Um grande abraço, Rachel Coelho.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

SEU CORPO - ESSA CASA ONDE VOCÊ MORA



Quem já foi meu aluno provavelmente conhece esse texto. Sou apaixonada pelo livro e recomendo muito a leitura. Tomara que ele possa te inspirar tanto quanto me inspira a me reconectar comigo mesma.

Com carinho, Rachel Coelho de Castro.

Seu corpo, essa casa onde você mora.
Neste instante, esteja você onde estiver, há uma casa com o seu nome.Você é o único proprietário, mas faz tempo que perdeu as chaves. Por isso, fica de fora, só vendo a fachada. Não chega a morar nela. Essa casa, teto que abriga suas mais recônditas e reprimidas lembranças, é o seu corpo.
"Se as paredes ouvissem...". Na casa que é o seu corpo, elas ouvem. As paredes que tudo ouviram e nada esqueceram são os músculos. Na rigidez, crispação, fraqueza e dores dos músculos das costas, pescoço, diafragma, coração e também do rosto e do sexo, está escrita toda a sua história, do nascimento até hoje.
Sem perceber, desde os primeiros meses de vida, você reagiu a pressões familiares, sociais e morais. "Ande assim! Não se mexa! Tire a mão daí! Fique quieto! Faça alguma coisa! Vá depressa! Onde você vai com tanta pressa...?" Atrapalhado, você dobrou-se como pôde. Para conformar-se, você se deformou. Seu corpo de verdade - harmonioso, dinâmico e feliz por natureza - foi sendo substituído por um corpo estranho que você aceita com dificuldade, que no fundo você rejeita.
É a vida, diz você; não há outa saída. Respondo-lhe que você pode fazer algo para mudar e que só você pode fazer isso. Não é tarde demais. Nunca é tarde demais. Nunca é tarde demais para liberar-se da programação de seu passado, para assumir o próprio corpo, para descobrir possibilidades até então inéditas.
Ser é nascer continuamente. Mas quantos deixam-se morrer pouco a pouco, enquanto vão se integrando perfeitamente às estruturas da vida contemporânea, até perderem a vida, pois que se perdem de vista?
Saúde, bem-estar, segurança, prazeres, deixamos tudo a cargo dos médicos, psiquiatras, arquitetos, políticos, patrões, maridos, mulheres, amantes, filhos,... Confiamos a responsabilidade de nossa vida, de nosso corpo, aos outros, por vezes aqueles que não desejam essa responsabilidade.
Quando renunciamos a autonomia, abdicamos de nossa soberania individual. Passamos a pertencer aos poderes, aos seres que nos recuperaram. Se reivindicamos tanto a liberdade é porque nos sentimos escravos; e os mais lúcidos reconhecem ser escravos-cúmplices. Mas como poderia ser de outro jeito, se não chegamos a ser donos nem de nossa primeira casa que é o corpo?
Você pode, no entanto, reencontrar as chaves do seu corpo, tomar posse dele, habitá-lo enfim e nele encontrar a vitalidade, saúde e autonomia que lhe são próprias.
Nosso corpo somos nós!
Em qualquer idade, você pode livrar-se das pressões que cercaram sua vida interior e seu comportamento corporal, conseguindo perceber o ser belo, bem feito, autêntico, que você deve ser.
Texto extraído do livro "O Corpo Tem Suas Razões" de Thérese Bertherat.
Um beijo, Rachel.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

E QUEM É UM EXCELENTE COMUNICADOR AFINAL?




Muito além de dominar técnicas de oratória, o comunicador excelente é aquele que cria conexão em qualquer circunstância.
É quem fala e escuta ao mesmo tempo, porque tem o olhar generoso para enxergar os outros sem se perder de vista. 
Quem está presente verdadeiramente para ouvir e que inspira a atenção para o que ele diz.
Quem não só procura ser claro, mas também faz questão de saber o que o outro entendeu do que ele disse.
Quem aprende e ensina no processo. E sabe que é necessário religar-se a si mesmo para ser capaz de se ligar a alguém.
Quem discorda e ainda assim aceita e respeita.
Quem conduz e influencia, assim como se deixa conduzir e influenciar.
Quem está junto de suas palavras e responde por elas.
Quem está disposto a se expor e compartilhar.
E quem é livre para ser compaixão. Ser Com Paixão.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

FALSA MODÉSTIA



Ser modesto é uma ideia vinculada à humildade e essa é bem quista por todos. No entanto, existem equívocos muito comuns quanto ao que é humildade e quais comportamentos são realmente humildes ou quando se trata de falsa modéstia.
Arrogância e prepotência, orgulho e vaidade são os comportamentos contrários à humildade. Comportamentos prejudiciais aos relacionamentos e a nossa comunicação; empecilhos no caminho do bem viver e conviver. E por vezes, esses comportamentos vem disfarçados de inferioridade e vitimização.
Falar em público nos coloca em um lugar de foco e evidência e muitos se dizem incapazes de se colocarem em tal lugar, porque não se acreditam bons o bastante para estarem lá.
Nesta ideia está implícita uma comparação com os outros, que são vistos como melhores e que, portanto, podem estar lá neste lugar. Vitimização e inferioridade que trazem embutidas a ideia de que para estar neste lugar de evidência é necessário então ser superior.  
E o que parece a princípio um gesto de humildade, pode esconder orgulho e vaidade.
Humildade é saber que não somos mais ou menos que ninguém. É perceber-se e colocar-se igual com todos em possibilidades. Humildade é se responsabilizar pelo que fazemos, pelo que sentimos e pelo que pensamos. Humildade é colocar-se como alguém de valor, independente de comparações.
E humildade é concluir que não precisamos de um lugar de superioridade para sermos dignos de estar à frente de um grupo. E que esse lugar justamente é digno de quem se coloca como igual, e que por isso não teme saber menos que ninguém, pois está disposto a aprender. Que não teme críticas porque as acolhe como construtivas. E que não teme ser pequeno porque sabe que apenas quando se é pequeno é que se pode crescer.
Um beijo, Rachel Coelho de Castro.