sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

CRÍTICA CONSTRUTIVA OU DESTRUTIVA?



Como você geralmente reage a críticas?
Pense na última vez que alguém te criticou e seja sincero com você mesmo.
Sua reação foi de acolher a crítica para avaliar a possibilidade de crescer, mudar e melhorar ou sua atitude foi de se defender, justificar e ficar chateado com a pessoa?
Geralmente, as pessoas que vem apontar nossas falhas ou erros e nos dizer o que poderíamos ou deveríamos fazer diferente, são pessoas que se importam conosco. Aquelas que não se importam, vão falar pelas costas, falar para outras pessoas.
E não estou falando de insultos. Estes devem ser esclarecidos com argumentos firmes ou até ignorados em alguns casos, porque um insulto sempre vem de alguém que está com um problema consigo mesmo e que acaba descontando em alguém.
Mas ainda assim, saber ouvir é, e sempre será, habilidade preciosa na comunicação. Ela lhe dá a possibilidade de verificar a situação por ângulos diferentes e aprender.
Se defender de um insulto é correto, mas se defender de uma crítica é criar uma barreira para possibilidades de se desenvolver.
Podemos até mesmo discordar do que foi dito, mas antes é preciso acolher a crítica, entendendo que de alguma forma foi isso que comunicamos para aquela pessoa.
Vale sempre nos perguntar: Que atitude minha levou o outro a construir essa crítica sobre mim? Qual a razão no que ele está me dizendo? De que forma posso tirar algum proveito dessa crítica para mim?
E lembre-se também de que um erro não justifica outro. A pessoa que nos criticou provavelmente também tem atitudes que acreditamos que poderiam ser diferentes ou melhores, mas não justifique as suas possíveis falhas apontando as falhas do outro, na tentativa de amenizar as suas.
Se avaliarmos que podemos ou devemos colaborar com esta pessoa, façamos em outro momento oportuno.
Alguns ainda podem argumentar: Mas depende da crítica...porque existem críticas construtivas ou destrutivas!
Mas afinal, quem decide se a crítica irá te ajudar a construir algo de bom a partir dela ou te destruir?

Ilustração de Felipe Guga

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