quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

DA FONOAUDIOLOGIA AO COACHING DE COMUNICAÇÃO


Meu trabalho de conclusão de curso na faculdade foi sobre o falar bem, e na época conheci diferentes cursos de oratória. Logo depois que terminei a graduação, emendei na pós graduação em arteterapia, onde a minha pesquisa e estágio foram também voltados para a arte de falar bem. Meu estágio na época foi com um grupo de teatro infantil e eu fiz até uma participação especial como o tio do fantasminha pluft....rsrsrsrs...inesquecível!!

Assim então iniciou-se minha carreira como fonoaudióloga e especialista em Oratória. Trabalhei com atores, jornalistas, vendedores, professores, advogados, profissionais liberais de todas as áreas e dentro de empresas, capacitando lideranças e equipes para a comunicação de qualidade.

Em paralelo ao meu trabalho em uma Unidade de Reabiltação como fonoaudióloga clínica, sempre segui uma apaixonada por promover a comunicação e o bem falar!

Em 2014, conheci o Coaching, que eu gosto de chamar de: processo de evolução consciente! 
A formação como coach para mim foi um marco na minha carreira, porque eu descobri que o que eu já fazia no meu trabalho em oratória tinha nome e tinha um formato organizado; para resultados ainda melhores!

Na minha experiência de 15 anos trabalhando com oratória, a minha proposta sempre foi a de elevar o nível de consciência do processo de comunicação diária, revelando que os recursos para o falar bem já estão disponíveis em nós: nossa respiração, dicção, voz, ritmo da fala e postura corporal.

Mas no início da carreira, em situações desafiadoras do meu processo de desenvolvimento da comunicação, muitas vezes me questionei: Por que em alguns momentos eu me sinto menos que algumas pessoas? Por que por vezes me vejo como inferior aos outros e me sinto insegura em momentos de evidência?

E nesse processo de descoberta de mim mesma e do meu potencial em comunicação, descobri que eu me sentia menos que algumas pessoas, porque em outros momentos eu me sentia mais. Eu por vezes me sentia inferior porque em outros eu me sentia superior. 
E comecei a fazer o exercício de cada vez que me dava conta disso, "baixar minha bola" e me colocar como igual, validando toda e qualquer pessoa. 
Hoje sei que somos melhores e piores que os outros em determinadas áreas ou características, porém somos iguais em possibilidades; quando nos fazemos conscientes e escolhemos superar a nós mesmos!

Isso me ajuda a me colocar de igual com aqueles que antes me sentia inferior e me ensinou que técnicas de oratória só se sustentam e agregam real valor na comunicação, quando há uma mudança interna de pensamentos e sentimentos. 

Não há como mudar efetivamente um comportamento só mudando a forma que se faz algo, ou seja, não existe comunicação de qualidade só com voz bonita ou palavras bem articuladas. A mudança efetiva acontece quando mudamos internamente.

E foi através da junção de técnicas de fonoaudiologia e oratória com a proposta de um processo de evolução consciente do coaching, que nasceu a Vide Comunicação e Coaching!

Vide de vide bula mesmo, no sentido de saiba mais, verifique, conheça e entenda... para viver melhores resultados em comunicação!
Um abraço, Rachel Coelho de Castro.
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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

CRÍTICA CONSTRUTIVA OU DESTRUTIVA?



Como você geralmente reage a críticas?
Pense na última vez que alguém te criticou e seja sincero com você mesmo.
Sua reação foi de acolher a crítica para avaliar a possibilidade de crescer, mudar e melhorar ou sua atitude foi de se defender, justificar e ficar chateado com a pessoa?
Geralmente, as pessoas que vem apontar nossas falhas ou erros e nos dizer o que poderíamos ou deveríamos fazer diferente, são pessoas que se importam conosco. Aquelas que não se importam, vão falar pelas costas, falar para outras pessoas.
E não estou falando de insultos. Estes devem ser esclarecidos com argumentos firmes ou até ignorados em alguns casos, porque um insulto sempre vem de alguém que está com um problema consigo mesmo e que acaba descontando em alguém.
Mas ainda assim, saber ouvir é, e sempre será, habilidade preciosa na comunicação. Ela lhe dá a possibilidade de verificar a situação por ângulos diferentes e aprender.
Se defender de um insulto é correto, mas se defender de uma crítica é criar uma barreira para possibilidades de se desenvolver.
Podemos até mesmo discordar do que foi dito, mas antes é preciso acolher a crítica, entendendo que de alguma forma foi isso que comunicamos para aquela pessoa.
Vale sempre nos perguntar: Que atitude minha levou o outro a construir essa crítica sobre mim? Qual a razão no que ele está me dizendo? De que forma posso tirar algum proveito dessa crítica para mim?
E lembre-se também de que um erro não justifica outro. A pessoa que nos criticou provavelmente também tem atitudes que acreditamos que poderiam ser diferentes ou melhores, mas não justifique as suas possíveis falhas apontando as falhas do outro, na tentativa de amenizar as suas.
Se avaliarmos que podemos ou devemos colaborar com esta pessoa, façamos em outro momento oportuno.
Alguns ainda podem argumentar: Mas depende da crítica...porque existem críticas construtivas ou destrutivas!
Mas afinal, quem decide se a crítica irá te ajudar a construir algo de bom a partir dela ou te destruir?

Ilustração de Felipe Guga

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

ORATÓRIA NOSSA DE CADA DIA


Quando se fala em oratória, alguns associam à imagem de uma pessoa formal como um homem de terno e gravata ou uma mulher de roupa social ao microfone, com gestos precisos, postura ereta e ás vezes com uma voz de locutor! No entanto, essa imagem pode até passar certa credibilidade, mas também é uma imagem ultrapassada e sem muita criatividade, que não necessariamente está associada a uma boa apresentação em público. Inclusive, eu confesso, que para mim é muito chato ver apresentações padronizadas e previsíveis assim.
Não tenho nada contra roupa formal ou voz de locutor, mas prezo extremamente pela autenticidade na comunicação, ou seja, a comunicação espontânea e original, de acordo com o estilo e a personalidade de cada um; aquela que será representante verdadeira daquele que fala. 
A oratória é a arte do bem falar cotidiano: na família, com os amigos, com os colegas de trabalho, na vida social, em uma reunião, entrevista de emprego, com uma pessoa ou com centenas de pessoas.Cada situação  tem seus desafios próprios e particulares; porém tem como base os mesmos princípios para a excelência: consciência. responsabilidade e flexibilidade.
Portanto, se deseja falar bem para grandes públicos, comece falando melhor em seu dia a dia, e saiba principalmente que saber falar é também saber ouvir.
Escute mais: a si mesmo e aos outros; e verifique os efeitos e resultados da oratória nossa de cada dia.
Um abraço, Rachel Coelho de Castro.